Na última quinta-feira, durante o exercício da Assembléia do curso de Fisioterapia, foram discutidos sumariamente assuntos de grande importância, a saber, informes relacionados a viagem a ser realizada pelo CA Evolução a um congresso nacional/internacional, o parecer emitido pelo Conselho para o curso de Fisioterapia no que se refere ao reconhecimento do mesmo e o acabamento das eleições dos representantes do cursos para os departamentos, Clínica, Colegiado e ceb, . Tratou-se também, e por sobremaneira detalhadamente, sobre a adesão do curso de Fisioterapia ao movimento estudantil que está ocorrendo na universidade no intuito de reivindicar as condições de insalubridade nas salas de aulas, falta de professores em alguns cursos da instituição, assistência estudantil (conclusão do restaurante universitário e da “lenda”), acervo de livros na biblioteca, além de assuntos mais específicos de cada curso como, por exemplo, a criação da clínica de Enfermagem, condições dignas para dar suporte ao curso de Medicina e compra de aparelhos que contemplem o mínimo necessário para que de fato haja aulas práticas em algumas disciplinas do curso de Fisioterapia.
Um outro tópico de suma importância, é referido ao Decreto 12.583/11 e a portaria 001 de 22 de fevereiro que fazem a contingência do orçamento destinado as instituições públicas do estado, alvejando serviços sociais como saúde e educação. Dentre outras conseqüências inescrupulosas, a redução das verbas destinadas à universidade implicará em perdas como:
● Bolsas de monitoria, iniciação científica, dentre outras;
● Diminuição de 10% no consumo de água e energia dentro da universidade;
● Não liberação de docentes para cursar mestrado e doutorado, tendo em vista a proibição que esta faz no tocante a contratação de professores substitutos (ou seja, caso um professor venha a ter o contrato vencido, ou até mesmo em casos de gestação, a disciplina ficará sem acompanhamento docente)
● Inviabilização na construção de bancas para mestrado, de reconhecimento de cursos, da realização de congressos no campus (a exemplo do CONPEX), tendo em vista o corte de verbas para hospedagem e alimentação de professores, mestres e doutores convidados para tais fins;
● Congelamento dos salários dos professores até 2015;
Depois de muito se esclarecer e discutir, o curso de Fisioterapia aderiu, por maioria de votos, a mobilização estudantil. Agora, cabe a nós não levantar-mos mais a bandeira de nosso curso, mas sim agir, interagir e reivindicar como discentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia que ingressam numa missão de corporativismo e luta de classe pelos mesmo objetivos!
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